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Primeiro: o que é repertório de bolso?

Também chamados de “repertórios coringas”, são aquelas informações genéricas, empregadas no texto de maneira inadequada e sem relação clara com o tema.

São exemplos que não se encaixam no contexto do texto, soando artificiais e pouco relevantes para contribuir com a discussão.


Como ficou a partir de 2025?

O material dos corretores do Enem de 2025 alerta para a utilização desses repertórios. Basicamente, o corretor deverá analisar com cuidado se o candidato jogou essa informação de qualquer jeito, por jogar, ou se foi capaz de associá-la à discussão de maneira clara.


Então esses repertórios são penalizados?

Quem tem domínio da grade específica do Enem sabe que não existe penalização de repertório. A partir da existência dele, o corretor atribui valor com base em 3 critérios:

  • legitimidade (fonte);

  • pertinência (relação com o tema);

  • uso produtivo (conexão com a argumentação).


Logo...

Os repertórios de bolso, jogados no texto sem reflexão e sem conexão clara com o tema, não terão sua PERTINÊNCIA confirmada, não ultrapassando assim os 120 pontos na C2.


Mas por que isso agora?

Porque sabemos o estrago que os famigerados “modelos prontos” causaram na escrita do pré-vestibulando a nível nacional.

Assim como os vestibulares, o Enem também percebeu o prejuízo que esses modelos causam e está, aos poucos, implementando mudanças que forçam o aluno a pensar duas vezes antes de utilizá-los.


Então:

Se você já escrevia tendo o cuidado de associar claramente o repertório à discussão proposta, tá sossegado. Segue o baile.

Mas se você escreve com base em modelos prontos, com repertórios memorizados e encaixados à força em qualquer tema, reveja sua estratégia enquanto é tempo.

 
 
 

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